Representantes de diversos segmentos da cidade comparecem ao debate
Plenária
A Conferência Livre de Comunicação de Foz do Iguaçu, realizada no último sábado (3), na Câmara Municipal de Vereadores teve um debate de alto nível. A discussão envolveu professores, estudantes, jornalistas, blogueiros, advogados, entidades e demais representantes da sociedade. Muitas ideias, críticas e sugestões de como democratizar a comunicação no país foram apresentadas e discutidas. CLIQUE AQUI E VEJA A CARTA DE FOZ DO IGUAÇU.

Wemerson Augusto Vice-presidente do Sindijor
A programação começou às 9h30 com a discussão: “Direito Humano à Comunicação e Democratização da Mídia”. A mesa foi formada pela professora da Unioeste de Marechal Cândido Rondon Carla Silva e pelas jornalistas Aniela Almeida (Sindijor) e Rachel Bragatto (Coletivo Intervozes). O mediador da discussão foi o professor da rede estadual de ensino, Fabiano Severino.Raquel Bragatto (jornalista, Coletivo Intervozes)
O debate possibilitou a desmistificação de temas que são invertidos pelos interesses comerciais e políticos dos empresários das mídias. A criminalização dos movimentos foi uma dos temas bem discutidos, Carla citou ainda o exemplo dos grevistas que são diariamente taxados de baderneiros e dos representantes do MST que chamados de invasores.
Desmitificar - Com o objetivo de propor uma analise de como os grandes meios descumprem a Constituição, a jornalista Raquel Bragatto fez um resgate histórico sobre as concessões de rádios e televisões no país. Bragatto lembrou que muitas pessoas no Brasil, inclusive comunicadores, desconhecem a legislação das concessões.
Em sua fala Raquel comentou sobre os artigos da Constituição Federal, entre eles o 223, que trata da outorga, renovação, permissão e autorização do serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens. Baseada neste artigo, a palestrante indagou que desconhecia no país grupos que haviam perdido as concessões. Segundo ela, embora a lei afirme que a concessão seja de 10 anos para rádio e de 15 anos para a televisão, “tornou-se comum no país sua renovação automática, o que garante que os veículos mantenham suas concessões indefinidamente”, acusa.
Silvio Campana e estudantes do ensino médio
Edson Marinheiro, Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM)
A singularidade da conferência também foi sentida pelos produtores de mídia independente de Foz do Iguaçu que realizaram um bate - papo descontraído e revelador para muitos presentes. A conversa foi protagonizada por Silvio Campana (Revista Escrita e Guatá - Cultura em Movimento), Eliseu Pirocelli “Lizal” (Fanzine Cartel do Rap), Guilherme Wojciechowski (Sopa Brasiguaia), Jackson Lima (Blog de Foz) e Alexandre Palmar e Wemerson Augusto (Megafone).
Carlos Luz, Guilherme Wojciechowski, Alexandre Palmar, Silvio Campana, Jackson Lima, Wemerson Augusto e Eliseu Pirocelli “Lizal”
Ao final das atividades os presentes foram convidados a participar da elaboração da Carta de Foz do Iguaçu, para qual apresentaram e votaram propostas com vistas à melhora da Comunicação feita no país.
(Sindijor - Subseção de Foz do Iguaçu e Região)
MAIS FOTOS DA CONFERÊNCIA LIVRE DE FOZ DO IGUAÇU
Carla Silva, professora da Unioeste (Marechal Cândido Rondon)
Jackson Lima, jornalista e blogueiro
Aniela, dirigente do Sindijor

Eliseu Pirocelli “Lizal”, Guilherme Wojciechowski, Alexandre Palmar, Silvio Campana, Jackson Lima, Wemerson Augusto, Carlos Luz e Luciano Alves no púlpito
Psiquiatra José Elias Aiex Neto
Sonia Mendonça, Coordenadora dos cursos de comunicação social da UDC
(Sindijor - Subseção de Foz do Iguaçu e Região) - Fotos: Marcos Labanca
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