Quem nunca teve um problema de saúde, mesmo que simples, ficando impedido de trabalhar ou exercendo sua função com algum sintoma? Talvez os mais novos, porém entre os profissionais experientes a possibilidade de terem sido acometidos por alguma doença é muito maior.
Seja algum mal decorrente do dia a dia, preexistente, ou uma simples dor de cabeça, isso já é o bastante para atrapalhar a jornada. Mas um dos fatores que contribuem no desgaste físico e mental, ocasionado problemas em médio e longo prazo, certamente é o excesso de trabalho.
No jornalismo é comum a manutenção de dois ou mais empregos e de frilas, para melhorar ou sustentar um padrão de vida digno. Todos os profissionais têm compromissos financeiros, que fazem o salário acabar antes do mês; daí se explica a necessidade de correr atrás de dinheiro.
Ao mesmo tempo em que a renda cresce, aumentam as atividades e as responsabilidades, gerando acúmulo de estresse físico e mental. Desse ritmo intenso podem resultar doenças, sejam as diretamente relacionadas ao trabalho, ou quaisquer outras. A partir disso a rotina laboral fica prejudicada, restando aos jornalistas buscarem tratamento.
A solução pode ocorrer com procedimentos simples, como melhorar a alimentação e praticar exercícios físicos, ou com o uso de medicamentos e a realização de cirurgias. Mas, bem pior, pode não haver como reverter o problema, obrigando ao afastamento definitivo da profissão.
É muito comum o ser humano só valorizar a saúde quando é afetado por algum sintoma e o ideal, todo mundo sabe, é tentar evitar doenças. A prevenção sempre é melhor que o tratamento. Então o correto é pensar no amanhã, pois o corpo e a mente cobrarão os excessos atuais.
Qualidade de vida é o segredo para o bem-estar, e ela é obtida, por exemplo, com alimentação correta; prática de atividades físicas e mentais moderadas; número suficiente de horas dormidas; tratamento de vícios, como bebida e fumo; ambiente de trabalho saudável; e até convivendo com pessoas agradáveis.
É isso, colega, vale a pena analisar seu estilo de vida hoje, para mais tarde não sentir os efeitos de práticas abusivas, típicas da sociedade competitiva moderna. Trabalhe, estude, divirta-se, mas não seja um workaholic!
(Sindijor Foz e Região)
Nenhum comentário:
Postar um comentário