A direção do Sindijor-PR convoca todos os jornalistas
associados para Assembleia Geral Extraordinária. O objetivo principal é
debater a pauta de reivindicações para a negociação coletiva.
EM FOZ DO IGUAÇU A ASSEMBLEIA SERÁ NA QUARTA-FEIRA, 12 DE SETEMBRO, ÀS 19H30. LOCAL: SINDICATO DOS JORNALISTAS – RUA PEDRO BASSO, 661 – SALA 22 (EDIFÍCIO GARDEN EXECUTIVE CENTER) – POLO CENTRO.
As cidades que têm Praça da RPC TV também discutirão a questão da extensão da jornada de trabalho.
EM DEFESA DAS 5 HORAS DIÁRIAS
O Sindijor-PR entende que o debate sobre a extensão da jornada de trabalho deve ser democrático e só será assinado acordo seguindo a vontade dos trabalhadores. Porém, a orientação do Sindicato é de não aceitar a extensão de 5 horas, pois esta jornada é um direito da categoria garantido por lei. As cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava, Paranavaí, Londrina e Maringá terão voto secreto nessa pauta e a divulgação do resultado será global.
O que diz a lei: a CLT de 1943 é válida até hoje. O artigo 303 diz: “A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de cinco horas, tanto de dia como à noite”. O artigo 304 permite a flexibilização da jornada nas seguintes condições: “Pode chegar a sete (horas) desde que haja acordo com aumento do ordenado, com intervalo para repouso ou refeição”. A cláusula 9ª da CCT dos jornalistas paranaenses prevê o pagamento de horas extras com adicional de 100%.
FAÇA O CÁLCULO
Em números: 2 horas extras a mais além da jornada de 5 horas para o caso de um salário equivalente ao mínimo da categoria (R$ 2.323,68). Com o acordo, o jornalista deixa de receber até 33% do valor que deveria ser pago.
Modalidade - adicional - por dia - por mês
Com acordo - 50% - R$ 46,46 - R$ 1.393,80
Sem acordo - 100% - R$ 61,96 - R$ 1.858,94
QUALIDADE DE VIDA
Um exemplo trazido pelo Sindijor está na capa do jornal Extra Pauta impresso de julho deste ano, quando o fisioterapeuta Ricardo Efing, há 19 anos na profissão, explicou que atende diversos jornalistas. “Os problemas mais comuns são a cervicobraquialgia (que é quando a dor irradia do pescoço e vai para o braço), a L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo) e a D.O.R.T (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho); ambos de membros superiores”, explica Efing, que também aponta problemas na coluna vertebral, que englobam diversos tipos entre as doenças mais comuns.
A intensificação do trabalho, o aumento sistemático, os acúmulos de função e a desvalorização do profissional trazem também ‘multiproblemas’. “Qualquer postura que se permaneça por muito tempo, traz problema. Também intelectualmente, pois quando o jornalista fica muito tempo em observação, há contrações musculares. A única postura repetitiva exige mais intensamente esses músculos, os levando ao processo de fadiga, o que traz dor. Por isso a necessidade de estarmos nos movimentando”, detalha o fisioterapeuta procurado pelo Sindijor na edição do EP de julho de 2012.
O Sindijor-PR defende a jornada de 5 horas diárias, pois considera necessária para garantir qualidade de vida aos profissionais da área. A extensão da jornada, além do decréscimo financeiro e problemas de saúde, reduz o tempo de lazer, o convívio familiar, a prática de atividades físicas ou culturais.
(Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná)
EM FOZ DO IGUAÇU A ASSEMBLEIA SERÁ NA QUARTA-FEIRA, 12 DE SETEMBRO, ÀS 19H30. LOCAL: SINDICATO DOS JORNALISTAS – RUA PEDRO BASSO, 661 – SALA 22 (EDIFÍCIO GARDEN EXECUTIVE CENTER) – POLO CENTRO.
As cidades que têm Praça da RPC TV também discutirão a questão da extensão da jornada de trabalho.
EM DEFESA DAS 5 HORAS DIÁRIAS
O Sindijor-PR entende que o debate sobre a extensão da jornada de trabalho deve ser democrático e só será assinado acordo seguindo a vontade dos trabalhadores. Porém, a orientação do Sindicato é de não aceitar a extensão de 5 horas, pois esta jornada é um direito da categoria garantido por lei. As cidades de Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa, Guarapuava, Paranavaí, Londrina e Maringá terão voto secreto nessa pauta e a divulgação do resultado será global.
O que diz a lei: a CLT de 1943 é válida até hoje. O artigo 303 diz: “A duração normal do trabalho dos empregados compreendidos nesta Seção não deverá exceder de cinco horas, tanto de dia como à noite”. O artigo 304 permite a flexibilização da jornada nas seguintes condições: “Pode chegar a sete (horas) desde que haja acordo com aumento do ordenado, com intervalo para repouso ou refeição”. A cláusula 9ª da CCT dos jornalistas paranaenses prevê o pagamento de horas extras com adicional de 100%.
FAÇA O CÁLCULO
Em números: 2 horas extras a mais além da jornada de 5 horas para o caso de um salário equivalente ao mínimo da categoria (R$ 2.323,68). Com o acordo, o jornalista deixa de receber até 33% do valor que deveria ser pago.
Modalidade - adicional - por dia - por mês
Com acordo - 50% - R$ 46,46 - R$ 1.393,80
Sem acordo - 100% - R$ 61,96 - R$ 1.858,94
QUALIDADE DE VIDA
Um exemplo trazido pelo Sindijor está na capa do jornal Extra Pauta impresso de julho deste ano, quando o fisioterapeuta Ricardo Efing, há 19 anos na profissão, explicou que atende diversos jornalistas. “Os problemas mais comuns são a cervicobraquialgia (que é quando a dor irradia do pescoço e vai para o braço), a L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo) e a D.O.R.T (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho); ambos de membros superiores”, explica Efing, que também aponta problemas na coluna vertebral, que englobam diversos tipos entre as doenças mais comuns.
A intensificação do trabalho, o aumento sistemático, os acúmulos de função e a desvalorização do profissional trazem também ‘multiproblemas’. “Qualquer postura que se permaneça por muito tempo, traz problema. Também intelectualmente, pois quando o jornalista fica muito tempo em observação, há contrações musculares. A única postura repetitiva exige mais intensamente esses músculos, os levando ao processo de fadiga, o que traz dor. Por isso a necessidade de estarmos nos movimentando”, detalha o fisioterapeuta procurado pelo Sindijor na edição do EP de julho de 2012.
O Sindijor-PR defende a jornada de 5 horas diárias, pois considera necessária para garantir qualidade de vida aos profissionais da área. A extensão da jornada, além do decréscimo financeiro e problemas de saúde, reduz o tempo de lazer, o convívio familiar, a prática de atividades físicas ou culturais.
(Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná)
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